segunda-feira, 2 de setembro de 2013

LENÇÓIS CIDADE LIMPA

Grata satisfação retornar a Lençóis em agosto de 2013, encontrei a cidade limpa, meios fios pintados, e ao percorrer as ruas centrais encontrei mais ainda, casas repintadas e reformadas, como num pacto informal de civilidade e alegria. Nos últimos anos vinha encontrando a cidade de Lençóis suja e abandonada, desde a entrada da cidade, até o centro, as vezes co m uma maquiagem de fim de semana festivo, porém nada que enganasse um olhar mais atento e acostumado a cidade. É incrpivel essa mania dos gestores municipais, abandonarem ao acaso e a boa vontade de alguns servidores a limpeza urbana, haja vista, que a limpeza urbana é departamento ligado diretamente ao gabinete do alcaide-mor, então, a limpeza urbana reflete diretamente o grau de comprometimento do alcaide com a aldeia. Cruz das Almas, aldeia universitária por excelência, não deu tanta sorte, foram 8 anos de abandono com a limpeza do município, e não adiantava falar, o alcaide -mor não ouvia. O funcionário público eleito ou não tem que zelar pelo patrimônio que lhe é entregue a administrar, A maioria deles ficam cegos, surdos e mudos, num processo egoístico de governar para o próprio umbigo, ou para o umbigo da clã que não ladra e se ladra ninguém sabe. Vamos limpar as cidades

quarta-feira, 19 de junho de 2013

COPA DAS CONFEDERAÇÕES 
versus 
O GRITO DAS RUAS


A maioria dos políticos brasileiros devem, estar se revirando nos gabinetes, sem entender nada do que está acontecendo nas ruas das maiores cidades do país. Muitos deles verdadeiras Marias Antonietas da Corte Brasileira, instalada nos Palácios e nos Gabinetes da ociosidade e incompetência, devem estar tremendo de medo. Os políticos do PSDB e do PT, que alardeiam e garganteiam firulas das conquistas econômicas se vêem emudecidos com tanta indignação. Os nanicos da esquerda raivosa e equivocada: PSTU; PSOL; PCR: PPS e outros menos cotados, perderam o bonde da história com o sectarismo e a falta de sintonia com o que pensa o povo brasileiro, foram literalmente convidados a retirar-se com suas bandeiras dos protestos nas ruas.

O Grito das Ruas é nada mais, nada menos, que o reflexo um tanto tardio, da contaminação da política brasileira pela corrupção e impunidade safada, que ocorre no governo e na administração pública. O brasileiro anda enojado do discurso diário dos administradores públicos, não cabe repetir, porém é tanta mentira e falta de caráter, que ninguém aguenta mais. E agora aproveitando o espaço midiático da Copa das Confederações o povo vai às ruas e diz a que veio. No fim eles todos vão tentar nos enrolar, porém a resistência vai ser acirrada. As vozes estão a repelir furiosamente as interferências dos oportunistas da pequena esquerda, que teimam em aproveitar-se desse movimento de resistência ao estabelecido pelo capital aprisionada nos guetos da paulicéia econômica. As elites cruéis assentadas na Avenida Paulista, estão tremendo nas bases, muito mais que os políticos e o próprio governo. A presidente que um dia teve esse sentimento aflorado na garganta, deve ter-se emocionado e feito uma mea culpa passageira, que provavelmente vai se dissolver na próxima reunião com o PMDB.
Como dizia o poeta baiano Geraldo Maia: E apesar de em nós toda essa loucura/ Nós somos de repente minha gente/ A cura, a cura, a cura.
                                                                   

terça-feira, 28 de maio de 2013

Caetano Veloso
Versus Marcos Diabólico Feliciano

Texto de Caetano Veloso sobre os ataques gratuitos que vem recebendo de Marcos Feliciano, Deputado Federal que representa hoje no Congresso Nacional, o que existe de mais retrógrado e imbecil na politica brasileira. A questão maior do falso profeta não é a opinião em si, porém os argumen-tos. Uma boa parte da sociedade brasileira tem uma posição contrária ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem por isso essas pessoas se valem de argumentos imbecis e opiniões infantis e bobocas, para expressar a sua posição sobre esses assuntos. O que chama atenção em Marcos Feliciano, é como ele vaidosamente trata os membros da sua igreja, como se as pessoas fossem imbecis e desinformadas e conseguissem acreditar nas bobagens teológicas que ele vomita  no púlpito. Só para lembra, Deus ama o pecador, mais odeia o pecado.

"Nem estou acreditando que volto ao assunto do pastor/deputado/presidente da CDHM. Mas, como muitos devem ter visto, ele mentiu reiterada e estridentemente sobre mim. Há um vídeo no YouTube em que Feliciano, esbravejando de modo descontrolado, diz-se com Deus contra o diabo e, para provar isso, mente e mente mais. As pessoas religiosas deveriam observar o quanto ele está dominado pela soberba. Faz pouco, ele se sentiu no direito de julgar os vivos e os mortos, explicando por meio de uma teologia grotesca a morte dos garotos dos Mamonas e sagrando-se justiçador de John Lennon. Agora, aferra-se à mentira. Meu colega Wanderlino Nogueira notava, com ironia histórica sobre as espertezas da igreja católica, que a mentira não está entre os sete pecados capitais. Mas sabemos que “levantar falso testemunho” é condenado pelo Deus de Moisés. Por que mentir tão descaradamente sobre fatos conhecidos? Será que minha calma observação, aqui neste espaço, de que sua persona pública é inadequada ao cargo para o qual foi escolhido (matizada pela esperança no papel das igrejas evangélicas) o ameaça tão fortemente? Eu diria a pastores, padres, rabinos ou imãs — sem falar em pais de santo e médiuns espíritas, que são diretamente agredidos por ele — que atentassem para o comportamento de Feliciano: como pode falar em nome de Deus quem mente com tão evidente consciência de que está mentindo?
Sim, porque não há, dentre aqueles que prestam atenção no meu trabalho, quem não saiba que, ao cantar a genial canção de Peninha “Sozinho” num show, eu indefectivelmente dizia não apenas que me apaixonara por ela através das gravações de Sandra de Sá e de Tim Maia: eu afirmava que cantá-la ao violão era só um modo de chamar a atenção para aquelas gravações. Como pode Feliciano dizer que “a imprensa foi rastrear” e descobriu que a música já tinha sido gravada por Sandra e Tim? Essas duas gravações eram sucessos radiofônicos. E como pode ele, sem piedade daqueles que com tanta confiança o ouvem em seu templo, afirmar que eu disse em entrevista coisa que nunca disse e nunca diria, ou seja, que o êxito inesperado de minha versão de “Sozinho” se deveu a eu ter mostrado a faixa a Mãe Menininha e esta ter-lhe posto uma bênção que, para Feliciano, seria trabalho do diabo? Mãe Menininha, figura importante da história cultural brasileira, já tinha morrido fazia cerca de dez anos quando gravei a canção.
É muita loucura demais. E muita desonestidade. Aprendi com meu pai os gestos da honestidade — e tomei o ensinamento de modo radical. Me enoja ver a improbidade. Feliciano sabe que eu nunca dei tal entrevista. Mas não se peja de impressionar seus ouvintes gritando que eu o fiz. Ele, no entanto, não sabe que eu jamais sequer mostrei qualquer canção minha à famosa ialorixá. Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo. Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa. Eu me dirigiria aqui àqueles que o são.
Os homens crentes devem tomar atitude mais séria em relação a episódios como esse. O que menos desejo é ver o Brasil dividido por uma polaridade idiota, em que, de um lado, se unem os que querem avanços nos costumes, e de outro, os que necessitam fundamentos de fé, ambos gritando mais do que o conveniente, e alguns, como Feliciano, saindo dos limites do respeito humano. Eu preferiria dialogar com crentes honestos (ou ao menos lúcidos). Não aqueles que já se põem a uma distância segura da onda neopentecostal. Eu gostaria de dialogar com um Silas Malafaia, de quem tanto discordo, mas que respeita regras da retórica e da lógica. Marina Silva seria ideal, mas poupemo-la. Não é preocupante, eu perguntaria a alguém assim, que um dos seus minta de modo tão escancarado? É fácil provar que nunca fiz aquelas declarações e é fácil provar que Sandra e Tim tiveram êxito com a obra-prima de Peninha. E que eu louvei esse êxito ao cantar a canção. Foram dezenas de milhares de brasileiros que ouviram. Se Feliciano precisa, para afirmar sua postura religiosa, criar uma caricatura caluniosa dos baianos e da Bahia, algo é muito frágil em sua fé. A maré montante do evangelismo não dá direito à soberba irrefreada. O boneco tem pés de barro. E cairá. Eu creio na justiça e na verdade. Esses valores atribuídos a Deus têm minha adesão irrestrita. Não sei que Deus sustenta a injustiça e a mentira. Ou será que é aí que o diabo está?"

sábado, 9 de março de 2013

A  ANARQUIA  PURA  DA  MARINA SILVA

Em conversa com o professor Joselito Mota, (grande conhecedor do cultivo e usos da mandioca, e um dos maiores relações públicas espontâneos dessa raiz tuberosa, na alimentação humana), surge a palavra anarquia, termo mal interpretado e mal difundido desde o fim do século XIX. A imprensa insana e os meios patronais, políticos e religiosos, encarregaram-se de produzir esse equívoco, e desde tempos idos temos usado o termo como sinônimo de bagunça, falta de ordem, e de caos. O que é inverrossímel. Anarquia (sem soberano), fala da falta de coerção e não da falta de ordem.

E onde é que entra a Marina Silva?  É que a rede sustentabilidade da Marina, é em resumo, o anarquismo na sua forma mais pura. A rede sustentabilidade tenta em tempos modernos, reeditar um conceito já bem conhecido da humanidade, gestada em pleno século XX, e atualizada no blog da política partidária brasileira, A rede finalmente ganha uma face ideólogica. Nas diversas vertentes do anarquismo: social ou individual, a rede que nasce com cara e estrutura de ONG, ganha finalmente contornos ideológicos, ao apresentar-se como filosofia política sem governos compulsórios, porém com lideranças atuantes e midiáticas.

O que esperamos é que a rede, como vai ser chamada não se fragmente em grupos ideológicos variados como ocorre com alguns grupos dentro do PT, que acendem velas para variados conceitos teóricos estapafúrdios e incoerentes, muito distante do que pensa a maioria dos simpatizantes e militantes do partido e  boa parte do povo brasileiro.

VIVA O POVO BRASILEIRO!!
 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


A (IN) SUSTENTÁVEL LEVEZA DA MARINA


Assisto perplexo na imprensa insana o arroubo democrático da ex-ministra, ex-petista e ex-candidata a presidência da república Marina Silva, na fundação de uma rede político sustentável, que segundo ela será o mais  novo partido brasileiro. Por incrível que pareça à agremiação, nasce mais com cara de ONG, do que de partido político.

Serão necessários aproximadamente 500 mil assinaturas para a fundação do novo partido, isso deve ser fichinha, para a rede sustentável da Marina, aliada das novidades tecnologicas, Marina e seus seguidores contam com a rede global de computadores para coletar as assinaturas. Faz ingenuamente o jogo do capital estrangeiro, quando prega sustentabilidade, palavra carregada de um polemismo controverso, que amplia as discussões sobre milhares de problemas no planeta, sem jamais resolvê-los.

O que mais me intriga é que se o novo partido, segundo a Marina, não vai receber contribuições financeiras das indústrias: bélicas; de cigarros; de bebidas e de fertilizantes. Seria coerente também não receber contribuições das empresas ligadas a estas indústrias. O que significa que não vai receber dinheiro de ninguém. As empresas hoje, são grandes conglomerados e em seus quadros possuem diversos segmentos industriais, só para dar um exemplo, algumas empresas de tabaco, são diretamente ligadas as empresas de alimentos, e as empresas de fertilizantes o também o são por filosofia ligadas as indústrias de alimentos. e isso é no mundo todo.  Afirma também que não aceitará em seus quadros filiados com a ficha suja. o que é um bom sinal. Provavelmente serão poucos os filiados conhecidos. Se isso fosse regra, maioria dos partidos políticos estariam esvaziados.

Caiu na rede da Marina, tem que ver o que é primeiro!!!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


FORRÓ DO BOSQUE



FORRÓ DO BOSQUE - AÇÃO AFIRMATIVA
NO SÃO JOÃO DA BAHIA

Dias Gomes, dramaturgo baiano, de boa cepa, em entrevista a Marília Gabriela, em passado não muito distante, comentando sobre o sucesso do filme O Pagador de Promessa, acentua que no Brasil, não se pode fazer muito sucesso sob pena de ser condenado ao patrulhamento, a perseguição sistemática da crítica e dos críticos infames e ao desrespeito e despeito  seculares.

O Forró do Bosque, é um divisor de águas na mesmice das festas juninas no recôncavo, implantou um evento potencialmente aberto a todas as tribos, de nível nacional, no interior da Bahia e bem próximo a Salvador, com infra-estrutura que mescla o melhor da tecnologia em festas, com a simplicidade de um local paisagisticamente atraente, onde se respira natureza e pode-se consumir forró e alegria.    
           
Todos os eventos dessa natureza, tem seus percalços e vão alinhando-se gradativamente as necessidades e anseios do seu público alvo. O Forró do Bosque sem nenhum apoio público, despressurizou a desorganização das festas juninas na região e proporcionou um ganho publicitário enorme a cidade de Cruz das Almas.

Cruz das Almas que agora não é mais a cidade das espadas, passou a ser a cidade do Forró do Bosque. Com ganhos impressionantes em civilidade.

O mais curioso disso tudo, é que em nenhum momento a alcaidaria pregressa, compreendeu que associar a marca do Forró do Bosque com a marca da festa junina do município seria um ganho promocional potencialmente maior que o conseguido com o amadorismo das campanhas publicitárias, feita nos assentos burrocráticos dos secretários-alcaídes-amadores.

Agora vamos ver se a coisa vai mudar!!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



CHORA, CHORA  ARGENTINA!

Foi necessário uma verdadeira crise institucional para que os nosso vizinhos argentinos, mostrassem sua verdadeira face. Vivendo uma arrogância pulsante e a soberba premissa que eram os europeus na América Latina, os portenhos e companhia estão com as calças na mão.

 Saque, só a Argentina país sul-americano que arrota ao mundo ser uma grande potência e que numa isquemia política ousou enfrentar a Inglaterra e seu poderio militar, vê-se diante de um escancarado déficit político e financeiro. enfim os Argentinos estão quebrados. Fruto de uma política privacionista irresponsável, vê-se falido. O estado argen-tino  está a bancarrota. Só para você ter uma idéia, o PIB da Argentina, ele todinho é menor que o PIB do estado de São Paulo, isso já acontece a  muitas décadas.

 A chorona presidente Cristina Kirchiner, resolveu expropriar os bens que o estado vendeu a iniciativa privada. é como se o governo brasileiro se arrependesse de ter vendido a Vale do Rio Doce e resolvesse tomá-la de volta.

Para piorar a situação, o governo argentino saqueia sistematicamente os produtores agrícolas com impostos extorsivos e regras alfandegárias ridículas, vai chegar a hora que os brasileiros sentindo a oportunidade que o país vizinho apresenta vão começar a comprar a Argentina.

 Já tem muita gente fazendo isso!...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012



RECESSO ELEITORAL  E  A  SELEÇÃO


Período eleitoral, fico sobrecarregado de serviço, mesmo sem disponibilizar tempo para produzir esse galhamaço de propaganda e papel desperdiçado com informações inúteis e improváveis, distribuídas por candidatos, os mais variados possíveis. O tempo fica pouco, em atendimento ao nicho literário em que produzo: literatura, cultura, versos e livros aos amigos e autores diversos

 Entro em recesso eleitoral das minhas escrevinhadas, porém a cabeça acaba produzindo pelo menos uma postagem por semana que eu não consigo publicar.

 Assisto estupefato entrevista em programa esportivo, do ex-técnico da seleção brasileira, aquela que ganhou tudo e perdeu a Copa do Mundo de 2010 de forma vergonhosa, que resolveu falar depois de mais de dois anos em obscuro mudismo, ainda cheio de teimosia e fanfarice. Falo do anão da branca de neve, o Carlos Caetano - O Dunga - que acende o farol de bobagens e desculpas esfarrapadas, confessando uma incompetência já provada, tanto técnica como na lide com os diversos atores que participaram do entusiasmado círculo esportivo/jornalístico da seleção brasileira de futebol em 2010.

 É um acinte a inteligência do povo brasileiro, esses paradoxos futebolísticos, políticos e econômicos que somos obrigados a engolir na mídia insana, e que nos inunda com uma parafernália inútil de opinadores coercitivos e mentirosos. 

 Vamos chamar a Branca de Neve, faz mais sentido!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


CANDIDATOS FESTEJADOS

Em tempos de Redes Sociais ativas, muitos candidatos montam uma pequena estrutura para festivamente propagarem-se pelas redes insanas, com suas complicadas prosopopéias políticas. Mesmo com a mudança rápida no processo efetivo de imagem dos candidatos, onde reduziu-se bastante o veículo impresso, e os informativos com propostas e projetos dos mesmos, foram substituídos apenas por uma placa de lona com uma foto de impressão digital, ou primariamente uma foto-notícia na rede de comunicação mundial, como proposta inteligível dos proponentes a uma vaga de funcionário público eleito. Fotos montadas que não querem dizer absolutamente nada. Só alguns iniciados - lá deles - é que devem entender as mensagens sub-liminares das tribos a que se dirigem, isso falando dos candidatos orgânicos que participam apenas para contar votos para sua coligação. os candidatos reais, esses atiram para todos os lados. Pois pesquisam e sabem de onde brotam seus votos.

Os famigerados carros de som, agora alçados a Controladoria Geral da Justiça Sonora, tiveram seus decibéis limitados, e praticamente inaudíveis cantarolam uma série de trilhas musicais, mistura de forró-baião-arrocha-lambada e um não-sei-mais-o-quê sonoro de péssimo gosto, ficou cafona demais. Melhor seria que os candidatos utilizassem esses cata-votos sonoros para delinear ao público ouvinte as suas propostas e como não dizer: as suas prometidas de campanha. Ficaria mais elegante!

Vamos aguardar o tão esperado fim desse processo de sufrágio universal, e ver como se comportam os midiáticos sem propostas, ante a plebe desacostumada com a linguagem especial dos poetas, digo dos políticos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012



CRÍTICOS E CRÍTICAS

Assisto na nossa imprensa insana, uma série de livros, tratados e hipóteses as mais esdrúxulas possíveis sobre literatura, literatas, escritores e poetas. Esses últimos alçados a categoria de escritores menores que não aceitam críticas e que apenas eles se muito, se lêem. A necessidade sombria de sobreviver, permite que surjam esta casta de “pitaqueiros do trabalho alheio”. Pessoas, que por falta exclusiva da capacidade de produzir coisa melhor, dão-se ao luxo de publicar, e muitas vezes comentar sobre o que realmente pensam que entendem.

Assisto estupefato um desses críticos midiáticos, comparando os trabalhos de Djavan e de Vander Lee. Aristocraticamente o rinoceronte midiático, alfere ao cantor mineiro a alcunha de “genérico” do cantor alagoano. Talvez falte um pouco de cultura musical para entender as diferenças nada sutis entre Vander Lee e Djavan. Vander Lee tem formação clássica, vem de uma família musical, seu pai era um violonista amador e passou aos filhos o gosto pela música. Djavan é um músico intuitivo com grande capacidade de compor melodias, que instituiu um novo modo de produzir arranjos, com uma intuição sonora e invulgar e que construiu ao longo dos anos uma escola, para ser produzida e melhorada ao longo do tempo.

Lembro dos críticos, pois desde o horário eleitoral gratuito, assisto perplexo o pulsar azedo de meia dúzia de candidatos ao produzir uma série de asneiras mitológicas que assombram a capacidade de sentirmos o quanto estão tentando nos enganar. Criticando um passado vivo de asneiras e mazelas políticas.

Muitos deles se alçados aos cargos que pleiteiam, miraculosamente pensariam ser a Pedra Filosofal da sociedade política, e enveredariam pelos caminhos tortuosos da soberba e da arrogância. Caio Júlio César Imperador* romano do primeiro século, antes da era cristã, dizia que a configuração da arrogância vem do fato de falhar, se o ator consegue atingir os seus objetivos então não é arrogância, o que ele obtém é o sucesso.

Presenciamos no nosso cotidiano, as arrogâncias político-administrativas em carne viva, cidades e estados, mal cuidados, educandos sem formação e sem educar, educados sem conhecimento, saúde assoberbada por fraudes milionárias, impunes e recidivas. Planejamento urbano e saneamento básico relegados a um ostracismo cavalar, fruto da ignorância pulsante dos nossos funcionários públicos eleitos e de carreira.

Vamos usar nossa cidadania para criticá-los nas eleições, separar o joio do trigo, afinal como em Purificar o Subaé: mandar os malditos embora!